Olá ser que provavelmente é bípede, como você esta se sentindo na dia de hoje? Espero que você realmente não tenha respondido essa pergunta para seu computar igual sua vó, achando que é chegada do bonner, enfim, agora que o carnaval se foi muitos acordaram para 2015, outros muito pelo contrario, ainda devem estar na Bahia fazendo um ménage muito cabreiro enquanto digito essas asneiras, porem não é sobre isso que o post de hoje vai tratar, uma pena eu sei, mas fica gente vai ter bolo, o post de hoje é sobre Uma lembrança que me veio nesse feriado, uma lembrança de um longínquo carnaval enterrado no passado, onde eu tento denovopqp futilmente entender as pessoas ao meu redor, é querer saber demais só pode.
O cheiro da cidade já estava bem distante, os prédios deram lugar as árvores, asfalto agora era terra, o barulho bem reduzido, sim eu estava em um sitio, que fica em uma cidade que esqueci o nome, pertencente ao meu avô, obviamente eu não estava sozinho, boa parte da minha família estava lá, na verdade quase toda ela, não é difícil reunir uma gangue de poucos membros.
Assim que acordei fui em direção a mesa para tomar um café da manha monstro, chegando lá visualizei toda a minha família, em um momento família até demais, você deve imaginar como funciona os cafés da manhã em família, aquela coisa bonita, singela, cheia de gente falando sobre gente que não se faz presente no momento e essas coisas, tomei um lugar ao lado de bibi, já estava enchendo uma xícara de café quando uma frase solta me chamou atenção: "conta pra sua vó como você impediu a chuva"
NÃO deu tempo de olhar para bibi's direito, menos ainda de comentar algo, quando virei visualizei um ser gordo completamente focado nas próximas palavras que viriam daquela pequena criança, queria que ele focasse assim quando vou pedir algo a ele, a única coisa dita foi um simples: " vejo potencial aqui" , nos calamos, concentramos toda a nossa existência para ouvir aquela belíssima crônica, não tinha como voltar.
Assim que acordei fui em direção a mesa para tomar um café da manha monstro, chegando lá visualizei toda a minha família, em um momento família até demais, você deve imaginar como funciona os cafés da manhã em família, aquela coisa bonita, singela, cheia de gente falando sobre gente que não se faz presente no momento e essas coisas, tomei um lugar ao lado de bibi, já estava enchendo uma xícara de café quando uma frase solta me chamou atenção: "conta pra sua vó como você impediu a chuva"
NÃO deu tempo de olhar para bibi's direito, menos ainda de comentar algo, quando virei visualizei um ser gordo completamente focado nas próximas palavras que viriam daquela pequena criança, queria que ele focasse assim quando vou pedir algo a ele, a única coisa dita foi um simples: " vejo potencial aqui" , nos calamos, concentramos toda a nossa existência para ouvir aquela belíssima crônica, não tinha como voltar.
- Vó o céu estava bem fechado sabe, meu pai tinha ido trabalhar de bicicleta, ai vó eu não queria que meu pai chegasse molhado em casa, entende? - O garoto parecia um bardo a contar uma aventura épica para seu tutor, bibi não perdia tempo piscando.
- Claro meu amor- respondeu minha vó, com aquele sorriso brilhoso de vó.
Meu café continuava descendo garganta a baixo, as folhas das arvores caindo, os pássaros passeando pelo céu, bibi focadoate demais, claro que Peter não ia parar.
- Ai vó eu pensei, o que eu posso fazer para ajudar meu pai? -
Uma pausa foi feita, o vento batias nas arvores fazendo elas dançarem ao som das estações, claro que não durou muito.
- No que você pensou? - para minha surpresa foi bibi a perguntar não minha vó.
- Eu orei - respondeu para ninguém em especifico com uma serenidade estranha para uma criança naquela idade, após um gole no seu leite continuou- ai o céu abriu e meu pai não tomou chuva vó, chegou seco em casa, por minha causa vó, a minha fé!
- Claro meu amor- respondeu minha vó, com aquele sorriso brilhoso de vó.
Meu café continuava descendo garganta a baixo, as folhas das arvores caindo, os pássaros passeando pelo céu, bibi focado
- Ai vó eu pensei, o que eu posso fazer para ajudar meu pai? -
Uma pausa foi feita, o vento batias nas arvores fazendo elas dançarem ao som das estações, claro que não durou muito.
- No que você pensou? - para minha surpresa foi bibi a perguntar não minha vó.
- Eu orei - respondeu para ninguém em especifico com uma serenidade estranha para uma criança naquela idade, após um gole no seu leite continuou- ai o céu abriu e meu pai não tomou chuva vó, chegou seco em casa, por minha causa vó, a minha fé!
Eu sei que a terra não para de girar, nunca, eu sei disso, não chega nem a girar mais devagar, porém ali ao fim daquela belíssima historia, só consigo pensar nessa possibilidade, tudo parecia estático, parado, meu irmão olhava para a mesa, como quem busca respostas para perguntas que desconhece, os olhos da minha vó brilhavam com a intensidade da nebulosa de câncer, ate parece que eu sei o quanto isso brilha, em meio a essa explosão de sentimentos que eu não pude acreditar estava eu tentando realmente acreditar naquela ÉPICA historia, se ele estava mesmo falando serio, se aquilo era um sonho estranhamente lucido e longo, cheguei a pensar em abduções, até que um ser gordo chamou minha atenção a mesa novamente, era bibi com apenas um desejo:
- Ou ora ai pra chove que eu não quero carpir nada hoje não.
- Ou ora ai pra chove que eu não quero carpir nada hoje não.
Bom o post chegou ao fim, se você CONSEGUIU tirar algo de útil, para sua vida disso, meus parabéns, tenha um ótimo dia e volte outras vezes seu bonito.
ass: M.O.P.
PS: esse post teve seu trabalho de parto iniciado no carnaval e só foi nascer hoje.
ps2: para os interessados no bolo, ele existiu sim, estava na mesa o tempo todo.
ps3: minha vó não gostou da piadinha, nem um pouco.
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