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5/17/2018

Atualizações de madrugada são legais

Revisada de nada #2:

Esse nome provavelmente não é o nome final

Olá, alô e eae. Como prometido a ninguém, resolvi continuar com meu post que comecei semana passada. Comentei sobre o clichê e seu sucessor, anti-clichê, que eventualmente seguira os passos de seu antecessor e se tornara o novo clichê.

Tenho então agora, um (quase) perfeito ciclo de idas e vindas sobre como clichês e anti-clichês funcionam. O próximo passo é explicar o que é a:

       Cultura de Choque

Você pode agora estar se perguntando: "Cê não escreveu isso errado? O certo é choque de cultura" ou até mesmo já ter ouvido isso de mim ou outra pessoa. Deixe me então explicar o que é, na mente desse autor perturbado ao qual lê, o que é a cultura de choque:





Tudo começa quando, depois de tanto ver as mesmas coisas, falar os mesmo assuntos ou comer a mesma coisa, alguém decide jogar tudo pro teto. Os nerdões do fundo e os musicistas sem amigos já vão sorrir e dizer "Ah, mas é claro, inventores e compositores revolucionários". Bem, você pode dizer que isso está incluido, afinal, a lei de Sturgeon nos indica que, pelo menos uma parcela de tudo, pode ser bom (eu vou citar a Lei de Sturgeon bastante e como se fosse algo científico, já peço desculpas). Mas, como tudo, não se resume apenas as boas tentativas mas ao coletivo, isso é, a população geral que também quer criar algo incrível, novo e diferente. Essa corrida pelo diferente, novo e que não seja aquela mesma piada que você ouviu a semana passada, vem com a necessidade de puxar a atenção da clientela.

Agora temos a corrida pelo diferente e ainda não expliquei o que é cultura de choque. A cultura de choque não é nada mais que o próximo passo dessa corrida. O choque, ou melhor, uma situação chocante, costuma ser o que nos prende a algo. Exemplos de coisas "chocantes" que nos focam é:

  • Violência
  • Explosões
  • Romances
  • Sexo
  • E no caso do brasileiro, futebol

E é nisso que muitos apostam, no choque! No terror!

Um exemplo interessante a se dar é o clipe que explodiu em todo canto: This is America de Childish Gambino. O vídeo tem de um pouco tudo: Violência, críticas, barulhos altos e um clipe cheio de simbologia pra todo mundo criar suas próprias teorias.

Como sempre, essa é a hora que eu boto palavras na sua boca: "Mas theba, então a cultura de choque é isso? É só criar coisas que nos assustam ou surpreendem?"

Não não não, caro leitor. A cultura de choque é a repetição de cenas "chocantes" de modo que o choque se torne comum. Algumas coisas que não deveriam, trazem choque, como o casamentos gay ou o marcel tirando meu acesso ao blog depois desse post. Temos então, duas facções de mídia: (e outras coisas, mas vamos focar em mídias) as pessoas que seguem a cultura de choque, que se entretem com o que veem e as que não. Nós temos então, as duas facções: Choque e anti-choque.

As armas do Anti-choque são, irônicamente, coisas que chocam a população de modo diferente. Agora temos,o anti-choque e sua tentativa de destruir a cultura de choque atual e estabelecer uma nova e o grupo que se sente confortável com a cultura atual. Isso pode se tornar racial, discussão de gênero ou seja o que vocẽ, caro leitor, imaginar. Meu intuito é apenas despejar pensamentos aleatórios nas postagens e não me responsabilizo sobre como você resolve denominar as pessoas que apoiam o choque ou vão contra ele. A arma do anti-choque então é a criação de anti-clichês, a quebra de moldes e medos relacionados aos seus trabalhos.

Bem, com essa explicação, já sabemos então o combustível que move o ciclo entre clichês e anti-clichês. São duas horas da manhã mas eu realmente quero postar isso agora então: Agora que já falamos sobre isso, só falta sabermos

Pra onde esse ciclo nos leva e o que a quebra do ciclo significa.

PS: Eu também não sei onde quero chegar

PPS: São duas da manhã, meu horário de sono já era

PPPS: Revisei o texto quase dormindo, em caso de erros feios demais, me diga que eu não corrijo mas balanço a cabeça em aprovação do seu poder ortográfico.

Um comentário:

  1. hahahahah

    Onde você quer chegar com tudo isso? Por que você está escrevendo sobre isso?

    Esse texto não acabou, né? Semana que vem teremos: "Pra onde esse ciclo nos leva e o que a quebra do ciclo significa"?

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