Revisada de nada #2:
Esse nome provavelmente não é o nome final
Olá, alô e eae. Como prometido a ninguém, resolvi continuar com meu post que comecei semana passada. Comentei sobre o clichê e seu sucessor, anti-clichê, que eventualmente seguira os passos de seu antecessor e se tornara o novo clichê.Tenho então agora, um (quase) perfeito ciclo de idas e vindas sobre como clichês e anti-clichês funcionam. O próximo passo é explicar o que é a:
Cultura de Choque
Você pode agora estar se perguntando: "Cê não escreveu isso errado? O certo é choque de cultura" ou até mesmo já ter ouvido isso de mim ou outra pessoa. Deixe me então explicar o que é, na mente desse autor perturbado ao qual lê, o que é a cultura de choque:
Tudo começa quando, depois de tanto ver as mesmas coisas, falar os mesmo assuntos ou comer a mesma coisa, alguém decide jogar tudo pro teto. Os nerdões do fundo e os musicistas sem amigos já vão sorrir e dizer "Ah, mas é claro, inventores e compositores revolucionários". Bem, você pode dizer que isso está incluido, afinal, a lei de Sturgeon nos indica que, pelo menos uma parcela de tudo, pode ser bom (eu vou citar a Lei de Sturgeon bastante e como se fosse algo científico, já peço desculpas). Mas, como tudo, não se resume apenas as boas tentativas mas ao coletivo, isso é, a população geral que também quer criar algo incrível, novo e diferente. Essa corrida pelo diferente, novo e que não seja aquela mesma piada que você ouviu a semana passada, vem com a necessidade de puxar a atenção da clientela.
Agora temos a corrida pelo diferente e ainda não expliquei o que é cultura de choque. A cultura de choque não é nada mais que o próximo passo dessa corrida. O choque, ou melhor, uma situação chocante, costuma ser o que nos prende a algo. Exemplos de coisas "chocantes" que nos focam é:
- Violência
- Explosões
- Romances
- Sexo
- E no caso do brasileiro, futebol
E é nisso que muitos apostam, no choque! No terror!
Um exemplo interessante a se dar é o clipe que explodiu em todo canto: This is America de Childish Gambino. O vídeo tem de um pouco tudo: Violência, críticas, barulhos altos e um clipe cheio de simbologia pra todo mundo criar suas próprias teorias.
Como sempre, essa é a hora que eu boto palavras na sua boca: "Mas theba, então a cultura de choque é isso? É só criar coisas que nos assustam ou surpreendem?"
Não não não, caro leitor. A cultura de choque é a repetição de cenas "chocantes" de modo que o choque se torne comum. Algumas coisas que não deveriam, trazem choque, como o casamentos gay ou o marcel tirando meu acesso ao blog depois desse post. Temos então, duas facções de mídia: (e outras coisas, mas vamos focar em mídias) as pessoas que seguem a cultura de choque, que se entretem com o que veem e as que não. Nós temos então, as duas facções: Choque e anti-choque.
As armas do Anti-choque são, irônicamente, coisas que chocam a população de modo diferente. Agora temos,o anti-choque e sua tentativa de destruir a cultura de choque atual e estabelecer uma nova e o grupo que se sente confortável com a cultura atual. Isso pode se tornar racial, discussão de gênero ou seja o que vocẽ, caro leitor, imaginar. Meu intuito é apenas despejar pensamentos aleatórios nas postagens e não me responsabilizo sobre como você resolve denominar as pessoas que apoiam o choque ou vão contra ele. A arma do anti-choque então é a criação de anti-clichês, a quebra de moldes e medos relacionados aos seus trabalhos.
Bem, com essa explicação, já sabemos então o combustível que move o ciclo entre clichês e anti-clichês. São duas horas da manhã mas eu realmente quero postar isso agora então: Agora que já falamos sobre isso, só falta sabermos
Pra onde esse ciclo nos leva e o que a quebra do ciclo significa.
PS: Eu também não sei onde quero chegar
PPS: São duas da manhã, meu horário de sono já era
PPPS: Revisei o texto quase dormindo, em caso de erros feios demais, me diga que eu não corrijo mas balanço a cabeça em aprovação do seu poder ortográfico.
hahahahah
ResponderExcluirOnde você quer chegar com tudo isso? Por que você está escrevendo sobre isso?
Esse texto não acabou, né? Semana que vem teremos: "Pra onde esse ciclo nos leva e o que a quebra do ciclo significa"?