Veja bem, se você tem uma miníma predisposição a consumir coisas desse universo "nerd", no sentido mais geral possível da palavra, você com certeza já se deparou com um tipo específico de saudade, aquela que bate quando um finalizamos um jogo, a última temporada daquela série legal, ou mesmo quando assistimos o filme do meio, da trilogia da nossa vida.
Esse "tipo de saudade" é interessante, profunda e sincera, chegando as vezes a machucar, esse texto é justamente sobre isso, a saudade que ando escondendo de Overwatch.
Vou avisar antes de iniciar minha narrativa, caso você não conheça o jogo citado na introdução, muito provavelmente seu entendimento quanto a narrativa proposta aqui será, muito além do precário; talvez ter jogado outras coisas similares a Overwatch ajude na compreensão, avisos dados, vamos lá.
O modo de jogo era o famoso "mata-mata em equipe", só era uma pena que mais da metade da minha equipe já estava morta, aguardando o segundo round.
O boneco que escolhi para adentrar em combate era a Ana, essa maravilhosa suporte já de idade avançada.
Eramos três, comigo no suporte de dois tanques, uma Zarya e um Winston, todos sedentos pelo sangue de nossos inimigos.
Assim que partimos para a investida final, aquele momento em que, ou ganhamos ou aceitamos a derrota, aconteceu o pior cenário possível.
Os únicos restantes no campo de batalha, na floresta negra, eramos eu e uma Tracer.
A Tracer e a Ana tem diferenças muito interessantes quanto a possibilidades em combate, por exemplo: A Tracer é, sem nenhuma dúvida, o boneco com maior movimentação no jogo inteiro, praticamente uma máquina de matar suporte, além de se teletransportar, ainda pode voltar no tempo.
Já a Ana nesse caso é o suporte, que mesmo com algumas chances de vitória, está em desvantagem no combate mano a mano.
Meus companheiros de equipe já logo disseram no chat do jogo: "Puts, já era né?" ou "A cara é uma Tracer boa sorte", Alguns ainda tiveram a audácia de dizer "Quero ver o Marcel matar ela".
Aquilo de fato me inspirou, como ocorria em determinados momentos do jogo, aqueles onde não é exatamente você jogando o jogo, é sobre estar tão inserido na dinâmica proposta que chega a ser possível esquecer quem somos por um breve momento. Assim nos transformando naquilo que estamos controlando, no caso me tornei uma sniper idosa, sedenta por sangue de meus inimigos, da classe dos suportes.
A única coisa que consegui dizer, antes de iniciar minha complexa batalha foi: "Assistam, só acaba quando termina."
Então o combate teve seu início, e só quem já teve que lidar com uma Tracer uma partida inteira sabe como ela pode ser fatal e chata de alvejar.
Não foi fácil, durou até tempo demais, levando em consideração o inimigo que aquela Tracer estava enfrentando, talvez tenha sido a minha insistência, talvez a falta de habilidades do outro jogador, mas sei que em algum momento, entre alguns tiros no nada e a falta de esperança crescente, me vi realmente desejoso pela vitória, acreditei em mim, eu podia fazer aquilo.
Eram dois tiros, apenas dois, 75+75=150, um cálculo bem simples, mas difícil de ser atingido quando seu alvo se movimento desafiando todas as leis da física, até que aconteceu o milagre da do "Main Ana".
O primeiro acerto foi como jogar gasolina numa fogueira, porém ainda não era o suficiente.
Acertar o 1° projétil não significa muito se o 2° acerto não ocorrer logo em seguida.
Então o segundo tiro acertou minha inimiga, com isso, todos no chat foram a loucura, não me excluindo dessa afirmação.
Pude ouvir minha plateia se desculpando com os outros moradores de suas casas, meu irmão veio ver o que tinha acontecido, após me questionar eu respondi:
- Basicamente eu brilhei cara! - o sorriso quase não cabia na face.
Enfim essa breve narrativa de combate online em jogos chegou ao seu fim, na real isso é só uma tentativa minha de lidar com minha saudade do joguinho, espero que passe e que você tenha curtido dar uma passada por esse blog hoje, volte mais vezes e seja feliz.
Ps: fui reconhecido como a "Ana lendária" durante alguns dias, foi legal demais.
Ass: M.O.P.
Revisão: Theba.
O modo de jogo era o famoso "mata-mata em equipe", só era uma pena que mais da metade da minha equipe já estava morta, aguardando o segundo round.
O boneco que escolhi para adentrar em combate era a Ana, essa maravilhosa suporte já de idade avançada.
Eramos três, comigo no suporte de dois tanques, uma Zarya e um Winston, todos sedentos pelo sangue de nossos inimigos.
Assim que partimos para a investida final, aquele momento em que, ou ganhamos ou aceitamos a derrota, aconteceu o pior cenário possível.
Os únicos restantes no campo de batalha, na floresta negra, eramos eu e uma Tracer.
A Tracer e a Ana tem diferenças muito interessantes quanto a possibilidades em combate, por exemplo: A Tracer é, sem nenhuma dúvida, o boneco com maior movimentação no jogo inteiro, praticamente uma máquina de matar suporte, além de se teletransportar, ainda pode voltar no tempo.
Já a Ana nesse caso é o suporte, que mesmo com algumas chances de vitória, está em desvantagem no combate mano a mano.
Meus companheiros de equipe já logo disseram no chat do jogo: "Puts, já era né?" ou "A cara é uma Tracer boa sorte", Alguns ainda tiveram a audácia de dizer "Quero ver o Marcel matar ela".
Aquilo de fato me inspirou, como ocorria em determinados momentos do jogo, aqueles onde não é exatamente você jogando o jogo, é sobre estar tão inserido na dinâmica proposta que chega a ser possível esquecer quem somos por um breve momento. Assim nos transformando naquilo que estamos controlando, no caso me tornei uma sniper idosa, sedenta por sangue de meus inimigos, da classe dos suportes.
A única coisa que consegui dizer, antes de iniciar minha complexa batalha foi: "Assistam, só acaba quando termina."
Então o combate teve seu início, e só quem já teve que lidar com uma Tracer uma partida inteira sabe como ela pode ser fatal e chata de alvejar.
Não foi fácil, durou até tempo demais, levando em consideração o inimigo que aquela Tracer estava enfrentando, talvez tenha sido a minha insistência, talvez a falta de habilidades do outro jogador, mas sei que em algum momento, entre alguns tiros no nada e a falta de esperança crescente, me vi realmente desejoso pela vitória, acreditei em mim, eu podia fazer aquilo.
Eram dois tiros, apenas dois, 75+75=150, um cálculo bem simples, mas difícil de ser atingido quando seu alvo se movimento desafiando todas as leis da física, até que aconteceu o milagre da do "Main Ana".
O primeiro acerto foi como jogar gasolina numa fogueira, porém ainda não era o suficiente.
Acertar o 1° projétil não significa muito se o 2° acerto não ocorrer logo em seguida.
Então o segundo tiro acertou minha inimiga, com isso, todos no chat foram a loucura, não me excluindo dessa afirmação.
Pude ouvir minha plateia se desculpando com os outros moradores de suas casas, meu irmão veio ver o que tinha acontecido, após me questionar eu respondi:
- Basicamente eu brilhei cara! - o sorriso quase não cabia na face.
Enfim essa breve narrativa de combate online em jogos chegou ao seu fim, na real isso é só uma tentativa minha de lidar com minha saudade do joguinho, espero que passe e que você tenha curtido dar uma passada por esse blog hoje, volte mais vezes e seja feliz.
Ps: fui reconhecido como a "Ana lendária" durante alguns dias, foi legal demais.
Ass: M.O.P.
Revisão: Theba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário