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9/29/2016

Subway, madara e a seleção brasileira.

 Hoje eu lembrei desse blog, já a muito esquecido, abandonado e indiferente na minha vida.

 Não que você ligue muito para isso, talvez você nem me conheça, isso sem mencionar o fato de que o blog foi largado as traças  por um período tão longo de tempo,  chega a ser triste pensar que alguém liga para esse lugar além da minha própria pessoa.

 Porém as coisas que eu vi hoje, de uma forma bem profunda e sincera fizeram a minha vontade de compartilhar meus pensamentos crescer bastante.

Independente de quem vai ler ou não, vou dar continuidade a ideia do post.

Que é da forma mais aleatória possível falar  dos três itens citados no titulo, e conectá-los de forma coerente, afinal temos que respeitar o titulo das coisas que nós mesmos criamos, eu acho.






 Resolvi ir ao Subway hoje, a promoção que fora divulgada um dia antes na internet me pareceu bem convidativa e generosa, comprar um lanche e ganhar outro, porra meu amigo se não isso não faz os  seus olhos emitirem uma luz mais intensa ou seu coração palpitar, eu não sei o que pode mexer com você.

Acontece que eu não tinha adentrado o estabelecimento ainda, era necessário estacionar a maquina de guerra antes  no caso, entendesse "maquina de guerra" como a minha  biz 100 cilindradas, mas logo fiquei  ciente da super lotação do lugar, era possível ver pela porta o amontoado de gente formando uma fila imensa.

 Mesmo assim entrei. Confiante.

 Existem momentos na vida onde nossa determinação supera até mesmo as mais adversas situações.

Serio eu realmente queria comer aquele maldito lanche e ainda poder levar mais um para casa, de GRAÇA, para comer amanhã.

É sou pobre mesmo, e não venha me julgar, pois sei que você também ama pagar menos em um produto, quem não se renderia a tal prazer tão intenso e sincero?

 Pois é, lá estava eu esperando a fila andar, como qualquer ser social que compreende o funcionar de uma fila, até que fui pego de assalto por um pensamento atormentador.

 Se não me engado eu estava ouvindo the killers, não que isso seja realmente relevante para essa narrativa, mas quis compartilhar isso com você.

 Fato é que no meio de alguma musica que eu não lembro o nome agora me veio o seguinte pensamento:


 "QUANTO VALE UM LANCHE NO SUBWAY?"


 Então iniciei um cálculo sobre quanto tempo eu ficaria ali e sobre quanto custa realmente um lanche desses, mesmo sabendo que essa matemática dificilmente daria certo.

  Como eu sabia que não daria certo? Que  seria impossível alcançar  um resultado concreto? Oras é só pensar um pouco.

O Subway é um santuário da dúvida, chega a ser um desafio para muitos montar seu lanche, os mais indecisos no caso, podem passar horas para escolher um tipo do pão, que no fundo ele sabe que são todos primos.

 Olhei para a fila atentamente e começei a contar o numero de pessoas que faziam aquele monstruosa fila ser tão imponente.

 Parei na metade pois o número me chocou de  tal forma que perdi a conta.

 Recomecei a contagem, mas parei novamente antes de terminar, só que dessa vez com uma ideia fixa em mente.

 Depois de reunir e digerir tais informações  eu percebi uma coisa, ninguém ali naquela  fila tenebrosa era humildão igual eu.

 Não no sentido monetário da coisa, não é isso.

 Ali tinha todo tipo de grupo, mas aparentemente ninguém se encontrava sozinho, como eu.

 Ou seja, no minimo todos ali iam levar 4 lanches para degustarem, isso sem contar as famílias que ali estavam.  

 Juro que nem cheguei a pensar em um número, só de chegar perto dele já me senti derrotado.

 Abatido por uma promoção apenas paras os  mais fortes e pacientes.

 Quando me retirei daquele lugar me senti livre.

 Eu não precisava daqueles lanches, eu tinha minha liberdade, ela vale mais que essa promoção maldita, pensei com um ar revolucionário para disfarçar a derrota.

 Antes de sair ainda deu tempo de  esbarar em uma família na porta que me questionou da seguinte maneira:

 - Moço faz muito tempo que você está aqui? - perguntou a mulher com três crianças barulhentas em seu encalço.

 - Não, na verdade acabei de chegar. Mas já desisti, meu tempo vale mais que esses sanduíches. - Respondi com um sorriso sincero e caloroso, como o de alguém sem peso em sua consciência.

 Antes da mulher tentar se manifestar uma de suas crias a empurrou dizendo:

 - Manhê vamo ai pô! Se o moço abandonou a missão deixa ele, sobra mais pra nóis.

 Toquei um breve olhar com a mulher, algo com um boa sorte dito com os olhos e me retirei com fome, daquele belíssimo santuário.

Um lugar tão belo mas tão inacessível, que poético isso não?


Enfim esse é o post de hoje, espero que você tenha gostado, e  se por ventura você acabar tendo que enfrentar uma fila, não seja como eu. Seja forte e perseverante que você com certeza conseguira abater essa besta lendária conhecida como fila.




ps: sim eu sei que não falei nem do madara nem da seleção brasileira, desculpa se você leu o post todo esperando isso, é que hoje eu assisti o final de naruto, o que me fez  lembrar de uma conversa muito interessante que tive com meu pai sobre como a seleção brasileira das antigas era repleta de "madaras do futebol", em outra ocasião eu falo sobre.

ps2: Gostaria de pedir para você que está lendo isso mostrar o blog para algum conhecido seu, sim eu estou fazendo isso mesmo, sabe  se você leu até aqui  deve ter um motivo para isso, explique esse motivo para a pessoa e manda o link, simples de tudo, não custa nada. Você compartilha cada coisa com as pessoas, macaco tendo relações sexuais no ombro de homens, vídeo de The sims redublado, vídeo editado de DBZ, cachorro fofo, enfim espalhem o Kauabanga69 aos 4 ventos meus queridos e até uma próxima.

ps3: eu me despedi de novo aqui em baixo, não entendi.

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