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4/17/2019

A despedida inesperada (não, ninguém morreu)

 Hoje foi um dia cheio de reflexões, em meio a elas lembrei de algo: qual o local onde narro acontecimentos da minha vida, insignificantes ou não, visando um tipo de terapia gratuita? Pois é meu amor, é exatamente aqui, nesse belíssimo blog que sempre beira o esquecimento.
 
 De fato ao me lembrar desse "local" na internet, esse blog especificamente, recordei de como ele já foi, e ainda é, meu refugio. Um local aonde, mesmo com certo exagero, narro uma realidade, a minha.

 Realidade essa que compartilho com você, em vários sentidos. Então hoje, da forma mais clássica possível, vou narrar uma acontecimento completamente irrelevante, com uma riqueza de detalhes questionável, e quem sabe, mais para o fim,  jogo uma reflexão para você, meu querido leitor(a).

 Caso eu ainda tenha sua atenção, vem comigo, prometo ser o mais breve possível.


 Meu amigo, e barbeiro, Pedro já tinha terminado a parte do cabelo do processo, sendo assim, o fim estava próximo, o que me agrada bastante, levando em consideração que não sou um grande fã da pratica de manter o cabelo em dia.

 Na verdade, até acho uma pena a sociedade, de forma geral, e especificamente minha família, não aceitarem meu aspecto de maluco quando estou cabeludo demais. Enfim.

 Prestes a terminar o processo, vem o seguinte comentário, do 3° elemento entre nós, Rodrigo Rodrigues: "Cara da um trato no bigode dele." 

 A resposta foi veloz como um trovão atingindo meu ânus: "MAS COM CERTEZA CARA!"

 Na hora não levei muito a sério a situação, até encorajei meu amigo pedro a dar um "trato no bigode", mal sabia eu o que me aguardava.

Antes de prosseguir, acho justo deixar claro o que esse bigode significa no contexto descrito. Veja bem, algo que começa como piada, depois vira estudo sociológico e por fim, se torna uma característica física bela, de notoriedade entre meus iguais, MERMÃO, eu realmente gosto dessa merda desse bigode, detalhe esse que minha mãe, por sinal, abomina.

 Voltando ao "trato", com sua maquininha em mãos, Pedro iniciou o abordagem mais audaciosa daquela noite, após dois movimentos percebi o seguinte: ele realmente estava dando um puta "trato" no meu bigode, e claramente, ele tinha cortado uma das "voltinhas" do meu bigode, a esquerda foi a 1°.

 Tentei fingir demência, quis acreditar que meu bigode, mesmo pós 'trato" ainda sairia ileso em suas características iniciais. Fui tolo, a "voltinha" do outro lado era arrancada enquanto chegava a essa conclusão.

 Finalizado ali o "trato" fui ao banheiro, em busca de um espelho para visualizar o resultado, mesmo já imaginando o que veria, não estava preparado.

Sim, sei que é só um bigode, compreendo a irrelevância de toda esse discurso, mas em frente aquele espelho, me deparei com um reflexo diferenciado, aquele meu amigo se fora, não soube lidar muito bem com minha recente perca. As "voltinhas"  deram lugar a um "bigodinho finin"e um "cabelin na régua", só que sem a parte do "melhor baile do Rio de Janeiro".

 Em defesa ao meu amigo Pedro, ele só queria meu melhor, ainda argumentou comigo quando voltei do banheiro, claramente abatido, sobre como meu bigode estava esquisito e crescendo errado.

 Por fim, já com uma nova feição para mostrar ao mundo, cheguei em minha casa, olhei para o espelho e disse, em alto e bom som: "Cara seu forte nunca foi a beleza, já já as voltinhas retornam"

 Basicamente é isso, obrigado pela leitura e nos vemos em uma próxima.


ps: Nunca chame seu BARBEIRO de CABELEIREIRO
ps²: Eu podia ter deixado claro para não mexer nas voltinhas, CLARO QUE EU PODIA CARALHO
ps³: Minha mãe nunca insistiu tanto para tirar essa merda da minha cara ( - Filho aproveita que você está triste  já arranca tudo)

Ass: M.O.P.


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